“Permita que eu fale, não as minhas cicatrizes”
- Fernanda Rufino
- 18 de jun.
- 1 min de leitura
Tenho fotos em que minha cicatriz está mais aparente, mas hoje não tão perceptível quanto há dois anos quando fiz a cirurgia de retirada de tireoide, em abril de 2023.
Descobrir que você tem uma doença grave não é fácil. O câncer é uma doença difícil, assustadora e paralisante. Paralisante porque você pode tentar tocar sua vida, mas todos os pensamentos e ações vão ser voltados para o tratamento até a “cura”.
Sim, “cura” entre aspas porque quando você termina o tratamento, você ainda tem que ficar 5 anos acompanhando periodicamente até que seja realmente possível dizer que você está curado.
Eu, no meu segundo ano nesse rolê, já me acostumei bastante com a rotina de exames e medicamentos diários, mas não dá para dizer que não fico com receio a cada dois meses quando chegam os resultados dos exames. Não é uma vida sem preocupações, mas é a vida que eu posso viver.
Por isso, decidi que sempre que eu puder, vou jogar luz para a importância de se fazer exames preventivos. Essa prática pode salvar vidas e eu, graças à ciência, universo, deus, santos, orixás e o que mais acreditarem, sou uma prova disso.




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