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Alegria continua

  • Foto do escritor: Fernanda Rufino
    Fernanda Rufino
  • 15 de mai.
  • 1 min de leitura

Há um tempo atrás, estava vivendo uma fase mais agradável da minha vida. Algumas conquistas, alguns motivos para sorrir, algumas comemorações. Porém, é também nesses momentos que mais sinto pela minha perda.

Isso porque, acompanhados das alegrias, surgem aqueles pensamentos dolorosos e cruéis do tipo “eu trocaria tal coisa boa da minha vida por não ter perdido”. Acho que só quem já teve e não tem mais alguém fundamental por perto vai entender o que estou falando.

No entanto, cada vez mais vejo que a vida é assim mesmo, no final das contas. Nada vai ser absolutamente feliz em sua plenitude. Não existe isso. E temos que ser gentis com nós mesmos, aceitar as situações e, acima de tudo, valorizar os bons momentos, porque são muito breves.

Hoje eu sei que nem tudo na vida tem jeito, nem tudo tem solução. Mas quero fazer o que eu puder para viver bem comigo mesma e com os meus, dentro do que possa ser feito. E sobre a minha perda, entendo que vai fazer parte disso tudo também, vivendo dentro de mim, enquanto eu estiver aqui, enquanto houver samba.


Foto: Acervo pessoal
Foto: Acervo pessoal

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